“Se o teu problema é o meu problema.
O teu problema é nosso.”
O suporte dado por um adulto não familiar, como o caso de um mentor, apresenta enormes benefícios para o desenvolvimento de crianças e adolescentes
O suporte dado por um adulto não familiar, como o caso de um mentor, apresenta enormes benefícios para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Este tipo de relações serve como um mecanismo de proteção e empoderamento nas suas vidas, reduzindo problemas comportamentais, promovendo competências académicas, bem-estar e comportamentos saudáveis .
Dados que incluem pesquisas longitudinais e ensaios randomizados, suportados por avaliações de meta-análises, indicam que a mentoria formal pode ter um efeito significativo e positivo nas dimensões sócio-emocionais, académicas e comportamentais de crianças e adolescentes*
*(DuBois, Portillo, Rhodes, Silverthorn, & Valentine, 2011; Cavell et al., 2002; Cavell, Elledge, Malcolm, Faith, & Hughes, 2009; Thomson & Zand, 2010; Rhodes, Grossman, & Resch, 2000)
Mais consciência, responsabilidade e comprometimento com problemáticas sociais
Maior significância na experiência universitária, num percurso mais contributivo e diferenciador
Melhor capacidade de comunicação, liderança e relacionamento interpessoal
Quando a mentoria começa, por vezes, é necessário algum tempo para se encontrar prazer e diversão no que se faz em conjunto. Por meio do desporto, Tomer conseguiu ajudar o seu mentorado com as dificuldades em estabelecer relacionamentos saudáveis com os seus pares.
Lentamente, a criança que de início ficava retraída e distante, começou a ficar ansiosa e feliz por se encontrar com Tomer ao longo da semana. É difícil imaginar como é emocionante para uma criança este tipo de relação empoderadora, de uma pessoa que há poucos meses não sabia que faria parte de sua vida.
Desde o primeiro momento, desenvolveu-se uma conexão especial entre Yuval e sua mentorada. No início, havia objetivos educacionais para a mentoria e, Yuval, preparou jogos para trabalhar as disciplinas de português e matemática. Mas, um dia, o pior aconteceu, e mentorada perdeu o pai.
Apesar da dificuldade, Yuval não desistiu e continuou as sessões de forma consistente. Deu-lhe um apoio incondicional, tentando ser um modelo para ela em áreas chave, ajudando-a a lidar e superar esta fase crítica da sua vida.
Ao brincar, tudo fica mais simples, mais convidativo e mais agradável.
Dahrug tentou ver o mundo a partir dos olhos do seu mentorado, abrindo um caminho e sendo capaz de desenvolver ferramentas para ajudar.
Mas a tarefa não foi fácil. Foi necessário ser criativo e utilizar diversos veículos, como: fichas de orientação, desenhos, construções, vídeos, jogos de memória, em duas línguas, e um conjunto de atividades infinitas que deram à criança uma nova janela para expressar e compartilhar o seu mundo.
Dahrug foi capaz de produzir um impacto que permanecerá por muito tempo após o fim dessa mentoria. E este é o maior presente que se pode receber.
Realizamos uma sessão à volta do autorretrato em desenho, com a identificação de um super poder e uma frase motivacional. Tive um estudante que escreveu “O Poder do Controlo” como super poder e a frase “Não desista!”. Disse-lhe para guardar o desenho e, sempre que pensar em desistir, olhar para o mesmo e ler o que escreveu. No dia seguinte, a meio de uma aula, o aluno estava com o desenho na mão, lendo a frase baixinho. Fiquei emocionada!
O João (nome fictício) nunca queria ir para a mentoria. Dizia que perdia o recreio. Na maior parte das vezes, ia contrariado. Procurava desafiar-me através de um comportamento muito desadequado, que acabava por desestabilizar as outras crianças. Porém, agora espera-me à porta e pede-me, quando não é o seu dia de mentoria, para ir também. “Eu fico sentado ao pé de ti, a brincar com a plasticina, e não faço barulho.” Penso que esta reviravolta teve que ver com um momento muito particular. Sente que está a começar a entrar na “engrenagem” da leitura. Sentia-se inferior porque toda a turma já sabe ler. Uma vez que celebrei tanto esta vitória, junto dele, possivelmente, sentiu a sua importância para mim.
Numa das mentorias, revimos o conteúdo visto em sala, para que eles estejam preparados para o teste. Geralmente, por ser tão focado em conteúdo, os alunos tendem a não se divertirem tanto. Então usei, em todos os exemplos das atividades, coisas relacionadas às animações japonesas que eles tanto gostam. O resultado foi muito bom, e um dos alunos até comentou “foi o mesmo conteúdo que vimos em sala, mas aqui nem parece que foi uma aula. Só estou a conversar sobre o que gosto”. Fiquei feliz e eles sentiram-se seguros em relação à matéria.
Boosted to boost!
Assegura-se que os mentores têm acesso às melhores ferramentas (soft skills) que potenciem o seu trabalho enquanto mentores e enquanto futuros cidadãos ativos (...)
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